Nesta série se publicam os textos das obras fundamentais da história da filosofia, no idioma em que foram compostos, acompanhados de sua tradução em vernáculo, feita no país.
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Ano:
Páginas:
Ludwig Wittgenstein
João Carlos Salles Pires da Silva
978-85-268-0837-9
1.ª
2009
208
Anotações sobre as cores é um momento privilegiado da reflexão madura de Wittgenstein. Em exame, a natureza de proposições gramaticais sobre cores, como “Não há um verde avermelhado” ou “O branco é a cor mais clara”. Em especial, ele se confronta com a Doutrina das cores de Goethe, apontando um paradoxo em sua pretensão fenomenológica de ter escrito para pintores. Wittgenstein rejeita então as pretensões de qualquer fenomenologia (tomando o termo em sentido peculiar), ao mesmo tempo que reconhece a legitimidade gramatical dos problemas fenomenológicos. Com isso, estas Anotações ocupam um lugar central em sua obra, sendo decisivas inclusive para as reflexões seguintes sobre a certeza.
Ludwig Wittgenstein nasceu em Viena, em 1889, vindo a falecer em Cambridge, em 1951. Nascido em um ambiente singular, teve uma vida intensa e extraordinária. Como pensador, soube criar sua própria atmosfera e um estilo inimitável. É um dos mais importantes filósofos contemporâneos, sendo sua obra essencial para correntes como o empirismo lógico, o pragmatismo, a filosofia analítica. Sua primeira obra, o Tractatus Logico-Philosophicus, caracteriza bem a virada linguística em filosofia, que, aliás, se aprofunda em sua outra obra central, as Investigações filosóficas, com a qual, dando continuidade a traços essenciais de seu pensamento, submete seus primeiros trabalhos a uma severa crítica.
Autor:
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Edição:
Ano:
Páginas:
Thomas Hobbes
Maria Isabel Limongi e Vivianne de Castilho Moreira
978-85-268-0866-9
1.ª
2009
176
Do corpo é o pilar da filosofia de Hobbes, expressamente concebida pelo autor como um sistema de três partes, a primeira delas consistindo num tratado sobre o corpo, no qual se encontrariam as premissas de um tratado sobre o homem (Do homem), que, por sua vez, forneceria os fundamentos de um tratado sobre o cidadão (Do cidadão). O texto publicado em 1655, a partir de versões antecedentes não publicadas, consta de quatro partes, a primeira delas dedicada à lógica; a segunda, à filosofia primeira; a terceira, à geometria; e a quarta, à física. É a sua primeira parte — Cálculo ou Lógica — que se encontra aqui traduzida. Trata-se de uma releitura de raiz nominalista da lógica aristotélica, resultando numa concepção absolutamente singular da razão como um cálculo com nomes.
Thomas Hobbes (1588-1679) está entre os grandes pensadores do século XVII. É uma figura central da modernidade então nascente, tendo elaborado, paralelamente a Descartes, uma das primeiras versões da concepção mecanicista da natureza que ao longo do século se firmou como visão dominante. Hobbes é ainda considerado, ao lado de Maquiavel, um dos fundadores do chamado pensamento político moderno, tendo concebido o Estado como o produto de um contrato que os indivíduos fazem entre si para pôr fim aos conflitos que impedem sua cooperação mútua.
Autor:
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Edição:
Ano:
Páginas:
Immanuel Kant
Fausto Castilho
978-85-268-1059-4
3.ª
2003
320
O objetivo deste manual é introduzir o estudante na filosofia de Kant. Serve como obra de iniciação aos temas do kantismo e, também, à temática de toda a filosofia. A obra é enriquecida com um guia de leitura para a formação de um glossário básico.
Immanuel Kant nasceu em 22 de abril de 1724 em Königsberg (Prússia), onde faleceu em 12 de fevereiro de 1804. Nascido em uma modesta família de artesãos, foi professor secundário de geografia e depois estudou filosofia, física e matemática na Universidade de Königsberg. Em 1770 foi nomeado professor catedrático dessa mesma universidade, tendo passado toda a vida em sua cidade natal.
Autor:
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Ano:
Páginas:
René Descartes
Fausto Castilho
85-268-0674-2
1.ª
2004
232
Esta edição das Meditações de Descartes oferece pela primeira vez ao leitor de língua portuguesa o original latino publicado no século XVII, acompanhado da tradução. As adições que Descartes fez, na ocasião em que leu a obra na tradução francesa de De Luynes, são interpoladas no texto português e transcritas no final do parágrafo correspondente. A obra contém ainda uma nota prévia, de autoria do tradutor, e textos suplementares em latim e em francês, com as respectivas traduções.
René Descartes (1596-1650) é responsável por uma obra que se tornou referência no pensamento moderno, e até hoje seus textos suscitam discussões no âmbito da história da filosofia e da ciência. Ao determinar as bases seguras do conhecimento, o autor conjuga rigor e fundamentação metafísica e desenvolve estudos voltados para a filosofia da natureza que contemplam um vasto elenco de matérias, tais como mecânica, óptica e fisiologia, sem nunca deixar de considerar o homem em sua complexidade.
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Edição:
Ano:
Páginas:
René Descartes
César Augusto Battisti e Marisa Carneiro de Oliveira Franco Donatelli
978-85-268-0847-8
1.ª
2009
456
Este volume apresenta aos leitores de língua portuguesa O mundo ou Tratado da luz e O homem, obras escritas por Descartes, de 1629 a 1633, e publicadas postumamente. Esses dois textos se revestem de grande importância para os que se interessam por questões concernentes à filosofia natural cartesiana, mas também para os que pretendem conhecer o pensamento de Descartes em seu conjunto. Nesta edição bilíngue, ao apresentá-los em um mesmo volume, procurou-se respeitar a unidade entre eles e resgatar a intenção original do autor quando os pensou como uma única obra. N’O mundo, Descartes apresenta as principais doutrinas de sua “física” mecanicista (estrutura da matéria, leis do movimento, explicação do sistema planetário, natureza e propriedades da luz). Com isso, oferece-nos uma visão bastante completa de seu “mundo”, sem deixar de se preocupar com sua fundamentação. N’O homem, Descartes expõe a sua concepção de fisiologia, na qual a mecânica é adotada como modelo explicativo. Ao apresentar o corpo humano pelo recurso comparativo à máquina artificial, esse texto pode ser interpretado como um estudo propedêutico à construção da medicina.
René Descartes (1596-1650) é responsável por uma obra que se tornou referência no pensamento moderno, e até hoje seus textos suscitam discussões no âmbito da história da filosofia e da ciência. Ao determinar as bases seguras do conhecimento, o autor conjuga rigor e fundamentação metafísica e desenvolve estudos voltados para a filosofia da natureza que contemplam um vasto elenco de matérias, tais como mecânica, óptica e fisiologia, sem nunca deixar de considerar o homem em sua complexidade.
Autor:
Tradutora:
ISBN:
Edição:
Ano:
Páginas:
Henri Bergson
Anna Lia A. de Almeida Prado
978-85-268-1014-3
1.ª
2013
176
Em O que Aristóteles pensou sobre o lugar, Henri Bergson procura identificar a origem e mostrar a função da teoria do lugar, considerada substitutiva da teoria do espaço, predominante nos modernos. Para fazê-lo, o jovem filósofo inclui em sua pauta de discussão Leucipo e Demócrito entre os gregos e Kant e Leibniz entre os modernos.
Henri Bergson nasceu em 18 de outubro de 1859 em Paris, onde morreu em 4 de janeiro de 1941. Filho de mãe inglesa e pai polonês, viveu alguns anos em Londres para retornar a Paris aos 9 anos de idade. Licenciado em letras pela Sorbonne, membro da École Normale Supérieure, foi professor de liceu e ministrou aulas em diversas localidades da França. Em 1889, defendeu seu doutorado pela Universidade de Paris e em 1900 iniciou seus cursos de história da filosofia antiga no Collége de France. Tornou-se diplomata francês, membro da Academia Francesa e, em 1927, ganhou o prêmio Nobel de Literatura.
Autor:
Tradução e notas:
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Co-edição:
Edição:
Ano:
Páginas:
Martin Heidegger
Fausto Castilho
.
978-85-268-0963-5
Editora Vozes
1.ª
2012
1200
Este volume oferece, em edição bilíngue (alemão-português), a Primeira Parte incompleta de um tratado concebido para abranger duas grandes partes. Esse texto, denominado Ser e tempo, é amplamente considerado a contribuição maior daquele que muitos têm como o principal filósofo do século XX. Fausto Castilho — que foi aluno de Heidegger na Universidade de Friburgo — é o responsável pela tradução que constitui um marco na história da recepção desta obra no Brasil.
Martin Heidegger nasceu em Merkirch, distrito de Baden, no interior da Alemanha, em 26 de setembro de 1889, e faleceu em Friburgo, em 26 de maio de 1976. O filósofo alemão, um dos principais pensadores do século XX, estudou na Universidade de Friburgo, com Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia, de quem foi assistente. Professor por alguns anos na Universidade de Marburgo, em 1929 sucedeu Husserl na cátedra de filosofia em Friburgo. Em 1927 publicou sua obra mais importante: Ser e tempo.
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Páginas:
Espinosa
Cristiano Novaes de Rezende
978-85-268-1233-8
1.ª
2015
104
Ante omnia, antes de tudo. Eis a expressão que situa o Tratado da emenda do intelecto no interior do sistema espinosano. Não apenas por ser, muito provavelmente, a mais antiga obra escrita por Espinosa. Nem somente porque, tratando do método, o texto narra e explica o caminho que conduz à Philosophia. Mas principalmente porque a tarefa preparatória consiste, paradoxalmente, no reconhecimento de que aquilo que esperaríamos encontrar alhures, como uma meta ao fim desse caminho, sempre esteve junto de nós: “temos, pois, uma ideia verdadeira”. O Tratado da emenda do intelecto é um texto sobre a descoberta da imanência, pois, sob a forma dessa atividade produtiva das ideias verdadeiras e das propriedades que o intelecto há de possuir para exercê-la, encontramos em nós uma expressão da própria causalidade imanente pela qual Deus, ou seja, a Natureza, produz todas as coisas como seus efeitos internos.
Benedictus de Spinoza (ou Bento de Espinosa) nasceu em 1632, em Amsterdã, e faleceu em 1677, em Haia. Formou-se no complexo ambiente cultural da Holanda no século XVII, no qual os ideais de tolerância religiosa e liberdade de pensamento lhe permitiram ter contato tanto com as obras de grandes pensadores hebraicos, quanto com a cultura greco-latina ou com a filosofia dos modernos inovadores, mas não lhe pouparam de ser, ainda jovem, expulso da comunidade judaica ou de ser alvo de uma tentativa de assassinato. As causas de tais hostilidades ligam-se, em última instância, à defesa, por parte de Espinosa, da tese que posteriormente se celebrizou na expressão Deus sive Natura (Deus, ou seja, a Natureza). Ao redor dessa tese, organiza-se uma filosofia de caráter marcadamente sistemático, passando pela lógica e pela teoria do conhecimento até alcançar o campo da ética e da política.
Autor:
Tradutor:
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Edição:
Ano:
Páginas:
George Berkeley
José Oscar de Almeida Marques
978-85-268-0881-2
1.ª
2010
224
Um ensaio para uma nova teoria da visão (1709) foi a primeira obra publicada por George Berkeley e constitui uma leitura indispensável para os que querem adentrar o edifício da filosofia do autor. Escrito de forma clara e instigante, o texto examina criticamente conceitos e problemas ligados à teoria da visão e teve imensa influência nos desenvolvimentos posteriores dessa disciplina. Berkeley revisou essa obra em 1732 e, no ano seguinte, redigiu um tratado complementar, A teoria da visão confirmada e explicada, que está também incluído neste volume. A presente tradução baseia-se na clássica edição de A. A. Luce, publicada em 1948
George Berkeley (1685-1753) foi um dos mais significativos e influentes filósofos do período moderno, tendo trazido decisivas contribuições para a filosofia da ciência e da matemática, a psicologia da percepção, a teoria da linguagem e a metafísica. Como um dos grandes representantes do empirismo britânico, Berkeley teve um papel fundamental na passagem da filosofia de Locke para a de Hume. Seus Princípios do conhecimento humano (1710) e os Três diálogos entre Hylas e Philonous (1713) são clássicos do pensamento filosófico e apresentam perene interesse para os estudiosos da teoria do conhecimento.
Autor:
Tradutor:
ISBN:
Edição:
Ano:
Páginas:
Quintiliano
Bruno Fregni Bassetto
978-85-268-12345
1.ª
2015
584
Quintiliano, alinha-se com Catão e Cícero na arte oratória, que cultivou na prática e na teoria, exposta nesta Institutio. Para ele, o orador deve dispor da gravitas romana, qualidade que inclui os conhecimentos básicos e outros específicos, além de uma postura moral irrepreensível. Ao contrário de Cícero, que coloca o ideal na sabedoria do filósofo, Quintiliano busca seu ideal no vir bonus dicendi peritus, elevando a retórica à arte de todas as artes. Traça o roteiro desse ideal minuciosamente, após a leitura e a análise de todos quantos, latinos e gregos, houvessem tratado da retórica; menciona inclusive obras que não chegaram até nós. Muitos aspectos de sua doutrina, tanto retóricos como pedagógicos, são válidos ainda hoje, uma vez que se baseiam nas condições perenes da natureza humana. Com este volume (composto pelos livros 1, 2 e 3), a Editora da Unicamp dá início à publicação completa dos 12 livros da Institutio Oratoria, que serão publicados em 4 tomos.
Quintiliano (Marcus Fabius Quintilianus) nasceu entre os anos 30 e 40 da era cristã, em Calagurris Nassica, atual Calahorra, nas proximidades de Logroño, província de La Rioja, Espanha. Viveu muito tempo em Roma, onde trabalhou como advogado e professor de retórica. Faleceu nessa cidade, por volta do ano 100.
Autor:
Tradutor:
ISBN:
Edição:
Ano:
Páginas:
Quintiliano
Bruno Fregni Bassetto
978-85-268-1293-2
1.ª
2015
553
Quintiliano, alinha-se com Catão e Cícero na arte oratória, que cultivou na prática e na teoria, exposta nesta Institutio. Para ele, o orador deve dispor da gravitas romana, qualidade que inclui os conhecimentos básicos e outros específicos, além de uma postura moral irrepreensível. Ao contrário de Cícero, que coloca o ideal na sabedoria do filósofo, Quintiliano busca seu ideal no vir bonus dicendi peritus, elevando a retórica à arte de todas as artes. Traça o roteiro desse ideal minuciosamente, após a leitura e a análise de todos quantos, latinos e gregos, houvessem tratado da retórica; menciona inclusive obras que não chegaram até nós. Muitos aspectos de sua doutrina, tanto retóricos como pedagógicos, são válidos ainda hoje, uma vez que se baseiam nas condições perenes da natureza humana. Com este volume (composto pelos livros 1, 2 e 3), a Editora da Unicamp dá início à publicação completa dos 12 livros da Institutio Oratoria, que serão publicados em 4 tomos.
Quintiliano (Marcus Fabius Quintilianus) nasceu entre os anos 30 e 40 da era cristã, em Calagurris Nassica, atual Calahorra, nas proximidades de Logroño, província de La Rioja, Espanha. Viveu muito tempo em Roma, onde trabalhou como advogado e professor de retórica. Faleceu nessa cidade, por volta do ano 100.
Autor:
Tradutor:
ISBN:
Edição:
Ano:
Páginas:
Quintiliano
Bruno Fregni Bassetto
978-85-2681330-4
1.ª
2016
632
Quintiliano, alinha-se com Catão e Cícero na arte oratória, que cultivou na prática e na teoria, exposta nesta Institutio. Para ele, o orador deve dispor da gravitas romana, qualidade que inclui os conhecimentos básicos e outros específicos, além de uma postura moral irrepreensível. Ao contrário de Cícero, que coloca o ideal na sabedoria do filósofo, Quintiliano busca seu ideal no vir bonus dicendi peritus, elevando a retórica à arte de todas as artes. Traça o roteiro desse ideal minuciosamente, após a leitura e a análise de todos quantos, latinos e gregos, houvessem tratado da retórica; menciona inclusive obras que não chegaram até nós. Muitos aspectos de sua doutrina, tanto retóricos como pedagógicos, são válidos ainda hoje, uma vez que se baseiam nas condições perenes da natureza humana. Com este volume (composto pelos livros 1, 2 e 3), a Editora da Unicamp dá início à publicação completa dos 12 livros da Institutio Oratoria, que serão publicados em 4 tomos.
Quintiliano (Marcus Fabius Quintilianus) nasceu entre os anos 30 e 40 da era cristã, em Calagurris Nassica, atual Calahorra, nas proximidades de Logroño, província de La Rioja, Espanha. Viveu muito tempo em Roma, onde trabalhou como advogado e professor de retórica. Faleceu nessa cidade, por volta do ano 100.
Autor:
Tradutor:
ISBN:
Edição:
Ano:
Páginas:
Quintiliano
Bruno Fregni Bassetto
978-85-268-1358-8
1.ª
2016
560
Quintiliano, alinha-se com Catão e Cícero na arte oratória, que cultivou na prática e na teoria, exposta nesta Institutio. Para ele, o orador deve dispor da gravitas romana, qualidade que inclui os conhecimentos básicos e outros específicos, além de uma postura moral irrepreensível. Ao contrário de Cícero, que coloca o ideal na sabedoria do filósofo, Quintiliano busca seu ideal no vir bonus dicendi peritus, elevando a retórica à arte de todas as artes. Traça o roteiro desse ideal minuciosamente, após a leitura e a análise de todos quantos, latinos e gregos, houvessem tratado da retórica; menciona inclusive obras que não chegaram até nós. Muitos aspectos de sua doutrina, tanto retóricos como pedagógicos, são válidos ainda hoje, uma vez que se baseiam nas condições perenes da natureza humana. Com este volume (composto pelos livros 1, 2 e 3), a Editora da Unicamp dá início à publicação completa dos 12 livros da Institutio Oratoria, que serão publicados em 4 tomos.
Quintiliano (Marcus Fabius Quintilianus) nasceu entre os anos 30 e 40 da era cristã, em Calagurris Nassica, atual Calahorra, nas proximidades de Logroño, província de La Rioja, Espanha. Viveu muito tempo em Roma, onde trabalhou como advogado e professor de retórica. Faleceu nessa cidade, por volta do ano 100.