Nesta série publicam-se textos que, parcial ou inteiramente, tenham sido elaborados no quadro dos programas de pós-graduação, tanto da Unicamp – onde a série conta com a valiosa colaboração dos membros do Centro de Estudo da História da Filosofia Moderna e Contemporânea (Cemodecon) – como de instituições congêneres, do país e do exterior. Os volumes são de autoria individual ou coletivos, sendo que estes, por reunirem em torno de um mesmo objeto de estudo trabalhos de diferentes autores, estão sob a responsabilidade de um organizador de edição, especialista na matéria, designado especificamente para a tarefa pelo diretor da coleção.

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Ano:
Páginas:
A Diferença
Luiz A. B. Orlandi
85-268-0703-X
1.ª
2005
224

Há uma longa e variada história a respeito de ideias sobre diferença, e são múltiplos os encaminhamentos a respeito dela. Michel Foucault (1926-1984) e Gilles Deleuze (1925-1995), os dois pensadores privilegiados neste conjunto de estudos, abriram uma perspectiva microanalítica capaz de ativar um novo regime de criação conceitual a respeito de diferenciação.

Luiz Orlandi é graduado em pedagoria pela Unesp-Araraquara (1964), mestre em linguística geral pela Université de Besançon (França, 1970) e doutor em filosofia pela Unicamp (1974), onde, atualmente, é professor colaborador voluntário.

Título:
Autor:
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Edição:
Ano:
Páginas:
Max Weber e o problema da evidência e da validade nas ciências empíricas da ação
Marcos César Seneda
978-85-268-0756-3
1.ª
2008
360

Este livro examina a gênese de importantes problemas teóricos contidos na obra de Max Weber. Se esse exame pode ampliar nossa compreensão do seu pensamento ou nos ajudar a concebê-lo sob outra visão, é porque em seu percurso representam papel destacado três autores incomuns na bibliografia weberiana concernente à Teoria da Ciência. São eles: Aristóteles, Eduard Meyer e Karl Jaspers. Ao percorrer estas páginas na companhia desses autores, o leitor poderá então compreender a posição de Max Weber em face do que denominou o problema da irracionalidade. Essa posição é aqui reconstruída a partir da simetria ou assimetria de temas fundamentais da teoria do conhecimento, como, por exemplo, a relação entre descoberta e fundamentação, acaso e liberdade da vontade, vivência e experiência, determinismo nomológico e indeterminação pragmática.

Marcos César Seneda é doutor em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia, onde atua como docente e pesquisador nas áreas de história da filosofia moderna e teoria do conhecimento.

Título:
Autor:
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Ano:
Páginas:
O filósofo e o autor – Ensaio sobre a Carta-Prefácio aos Princípios da Filosofia de Descartes
Alexandre Guimarães Tadeu de Soares
978-85-268-0804-1
1.ª
2008
448

Qual é o sentido da busca do conhecimento e da pesquisa científica em geral? O que nos autoriza a interrompê-la e declarar que alcançamos a verdade? Em que medida a determinação do saber pela escrita é compatível com uma atitude propriamente filosófica? Este ensaio procura entender o modo pelo qual Descartes enfrentou questões como essas, que não só lhe permitiram elaborar sua filosofia mas principalmente pensar os termos de fundação da racionalidade enquanto tal.

Alexandre Guimarães Tadeu de Soares é professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutor em filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizou estudos de pós-doutorado na Universidade de Paris X-Nanterre e na École Pratique des Hautes Études (Sorbonne).

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Páginas:
Corpo e pensamento – Alianças conceituais entre Deleuze e Espinosa
Cíntia Vieira da Silva
978-85-268-1015-0
1.ª
2013
336

Na filosofia deleuziana, a relação entre corpo e pensamento se estabelece nos termos de uma igualdade que busca no corpo a gênese do pensamento. Ao mesmo tempo, trata-se de uma concepção do pensar e da corporeidade que os coloca em pressuposição recíproca: não há pensamento desencarnado, assim como não há corpo que não coloque problemas ao pensamento. Privilegiando a aliança com Espinosa, este livro procura mostrar como a filosofia de Deleuze se constrói por meio de conexões com outros pensadores em arte, ciência ou filosofia. Esses encontros ensejam a produção de uma concepção do pensar como atividade que não se limita à representação, e, correspondente a ela, um conceito de corpo que ultrapassa os limites do orgânico. A importância de outros aliados deleuzianos não é negligenciada, ressaltando-se o papel de Nietzsche, Bergson, Artaud e alguns cineastas.

Cíntia Vieira da Silva é professora adjunta do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Ouro Preto. Doutorou-se em filosofia pela Universidade Estadual de Campinas, tendo realizado estágio de pesquisa na École Normale Supérieure Lettres et Sciences Humaines em Lyon (França). É editora da revista Alegrar e se dedica a pesquisar o corpo como questão filosófica, em seus desdobramentos estéticos e ético-políticos.

Título:
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Edição:
Ano:
Páginas:
Husserl e a via redutiva da pergunta-recorrente que parte da Lebenswelt
Fausto Castilho
978-85-268-1292-5
1.ª
2015
240

Este livro é a tese de livre-docência defendida por Fausto Castilho em 1974. “Além de ser uma convocação para tratarmos do que há de mais radical em filosofia, além de ser uma consistente leitura estruturalista da obra husserliana, amparada nos recursos mais rigorosos da história da filosofia, é também um documento histórico. Pois foi retirado do texto original da defesa, tal como pode ser encontrado na Biblioteca da Universidade Federal do Paraná. Mostra-nos, assim, como foram lançadas as bases de um estudo filosófico que exigiu o resto da sua vida para ser realizado. É, ainda, um testemunho do cuidadoso modo de elaboração de monografias daquela época, em que a pesquisa era real em todos os seus aspectos, sem a dimensão performática que campeia atualmente.” (Alexandre G. T. de Soares).